quinta-feira, 14 de agosto de 2008

a voar, voar, ecoar..

voa
e a vida voa
voa
e voa.
e a vida ecoa
e ecoa cada vez mais aos nossos olhos e ouvidos.
e enquanto ecoa, os sonhos surgem
surgem das cinzas.
e os sonhos surgem com uma intensidade inexplicável.
e voam
e ecoam
ao infinito.
o infinito voa à mente da criança boa
e os sonhos ressurgem
e a vida ecoa
e depois voa

e voa


e voa



ao infinito a vida voa.

. lysia

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

despertA(dor).

É interminável e inconfundível o som da otimização das nossas funções involuntárias. E com pouca disposição, nos entregamos a este estado audível, porém, mudo.

Constantemente esquecemos que, a cada nova idealização, podemos viajar um pouco, sem sentidos, para então passarmos novamente por um estado inegável de renovação.

O fluído que nos renova é o mesmo que nos compromete, e é tão concreto quanto um
sentimento e tão abstrato quanto uma pedra.




Talvez, a confusão resida na primeira letra maiúscula da palavra, que é sempre a que chama cada pensamento nosso. E se pudéssemos deslocá-la?Será que mudaríamos o rumo das nossas confusões e as deixaríamos sem sentido? Provavelmente, o único modo de novamente passarmos despercebidos por um processo de renovação.

texto por Dante. post por Lysia.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

uma boa e velha e velha e boa frase.

A sucessão das linhagens de tempo, mesmo trazendo-nos tristeza,
é o portal da verdadeira felicidade.(dante.)

domingo, 10 de agosto de 2008

A menção da palavra já torna o momento realizado.À menção da palavra, despimo-nos de sentimentos e nos impressionamos com o que teríamos dito, se tivéssemos pensado um pouco mais. As palavras parecem valer tanto quando as pronunciamos, mas se esvaem em um simples ‘demonstrar’; sim, pois a maioria desses sentimentos não é fraseada, tem descrição própria em sua essência e prática.Então, falemos menos. Sintamos mais.
(dante.)

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

happiness is to be happy.

Algumas vezes eu ficava olhando a felicidade alheia e pensando porque eu não a possuia, porque certas pessoas eram tão felizes ao ponto de sair por aí gritando as suas vitórias e eu, particularmente, não tinha essa capacidade. Então, certa vez, parei pra pensar no que realmente é a felicidade. Será que felicidade é ganhar na loteria e sair por aí gastando dinheiro em roupas, carros, casas, putas e viagens? A felicidade seria impor a moral em qualquer circunstância e a qualquer preço? Ganhar as pessoas com uma personalidade falsa, visando seu bem-estar e sem pensar nas conseqüências seria uma forma de felicidade? Ou não... Felicidade passou a ser apenas um sentimento retrógrado que as pessoas rotularam a partir de uma definição insana? No dicionário da língua portuguesa felicidade significa qualidade ou estado de quem é feliz, porém, seria feliz uma pessoa que possuísse o tipo de felicidade citado acima? Para mim ser feliz é estar de bem com si mesmo e não com os outros. Todo mundo nasce feliz, porém, poucos sabem disso. A felicidade é um estado relacionado a algo ou acontecimento, ser feliz você é a vida toda, basta saber procurar sua felicidade interior. Pois é... hoje em dia quando olho para a felicidade alheia, fico muito feliz com a minha. Humilde, porém, real.(lysia saraiva.)

post by dante.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Não consigo ser tão simpático quanto acham que eu deveria.
Eu nem penso muito nessa infidelidade simpática que existe por aí...e mesmo quando uso essa palavra derivada de uma outra(infiel), me sinto enjoado, como se meu organismo estivesse gravando algo novo em mim... Se estiver tranquilo, nem noto sua existência e volto a ser tão antipático como acho que devo ser.
É, definitivamente tenho portado coisas cada vez mais novas e intrigantes, e a meu ver desconexas e gritantes. Poderiam dizer que o 'antipático' usado comigo é simplesmente uma metáfora, quando, na verdade, falam mais da minha sanidade.
Mas será que tantas coisas novas são feitas para serem fincadas e acreditadas? Se paro pra pensar, penso com antipatia e ainda assim, quando ajo, as analiso de um panorama o mais simpático possível que posso alcançar com toda minha imperfeição de observação alheia e auto-crítica. E quando descubro, no 'final' que a antipatia venceu, descubro que, realmente, não consigo ser tão simpático quanto acham que deveria.


Texto por Dante Lopes.
Post por Lysia Brasileiro.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Caixa (in)findável.

Há dias que não guardo muitas memórias em minhas caixinhas 'palpáveis'. Estive observando e as guardando onde posso escrever sem usar lápis,papel ou um teclado. Todas essas passagens têm me parecido com uma projeção de um filme, onde vejo os frames transcorrerem a tela e serem repassados à minha retina, que por sua vez, transforma tais sinais luminosos em estímulos e informações que são mandados ao meu principal componente: 12 milhões de células nervosas que trasmitem 'recados' a até 320km/h e que consomem 25% do oxigênio que respiramos.
Interessante como ele é importante em tudo o que fazemos.

O fato é que o meu leu um 'recado', interpretou-o como uma memória e a escreveu em mim de forma assustadora. Ele me disse que um amigo seu estava 'um pouco doente' e que teríamos de receber, nos próximos dias, 'recados' um pouco mais preocupantes que os que estávamos acostumados a escrever.

Desde então, ele tem trabalhado num frenesi inconstante e periódico; de uma forma bastante confusa às minhas partes 'analfabetas'.
Desse modo, tenho estado feliz e triste, otimista e triste, realista e triste.

É com essa memória, escrita numa caixinha 'palpável', que deposito minhas esperanças de que daqui a alguns dias eu possa receber um 'recado' escrito de forma emocionante, trasmitido por um impulso de alegria pelo semelhante daquele 'um pouco doente'.

Quando este 'recado' me for imposto, terei escrito uma gama infinita de 'recados' em forma de memórias que me transformarão
numa caixinha com fundos e sem fundo.


Texto por Dante Lopes.
Post por Lysia Brasileiro.